|   1897 Santos  Dumont ![]() Santos Dumont  depois de muito meditar, desenhou um modelo e procurou a oficina de M.R. Cabreu,  perto de sua residência. Aí executou, ele mesmo, com o auxílio dos operários da  oficina, um motor diferente, que, em síntese, seria a superposição de dois  motores de triciclos em um só carter de modo a acionar um só eixo de manivela. O  todo seria alimentado por um só e único carburador. Para diminuir o peso do  motor eliminou várias peças que julgou dispensáveis – tudo sem prejuízo de sua  solidez. Depois  montou esse "motor alto" na carroceria de um veículo comum – e conseguiu um  automóvel original para a época: leve, resistente, rápido e com três cavalos e  meio de força. E o mais importante: com o possante motor pesando apenas 30  quilos. Isso para 1897, era um grande feito, pois nunca, até então, se  conseguira fazer uma máquina motriz com peso inferior a 10kg por  HP. Fonte: Livro  Rodas  | 
|   1903/04 Bonadei   Nascido na Itália em 1879, Claudio Bonadei veio para o Brasil com 20 anos de idade. Iniciou sua vida profissional em São Paulo (mecânico de máquinas de costura), dedicando-se à mecânica como hobby; em 1903 aproveitando um chassi de um modelo usado e utilizando um motor importado da França, construiu no quintal de sua casa um automóvel, pela primeira vez no Brasil. Ele mesmo fez a carroçaria - modelo tonneau - e quase todos os acessórios, como buzina, lanternas e rodas. Dois anos depois, quando o carro ficou pronto, Bonadei verificou que não poderia levá-lo à rua senão derrubando as paredes da garagem. Foi o que fez; e, na estréia do automóvel, subiu a ladeira da avenida São João, sendo aplaudido pelos pedestres que assistiram à façanha. O mecânico se transformou no primeiro a realizar o sonho da classe média: ter um carro e levar a família para passear nos fins de semana. E no maior estilo, trajando quepe, óculos contra poeira, e uma capa de linho que ia do pescoço aos pés. Fonte: Enciclopédia do Automóvel e  edição especial Quatro Rodas "O carro no Brasil". Colaboração de Lindeberg de Menezes Jr.  | 
1927 CAMINHÃO BANDEIRANTE ![]() Imagem extraída da página 204 do livro  Ônibus - Uma História do Transporte Coletivo e  do Desenvolvimento Urbano no Brasil, de Waldemar Corrêa Stiel. Tem a  legenda Primeiro caminhão totalmente feito no  país, 1929. Na página 75 da mesma obra,  encontramos, na linha do tempo, o seguinte texto: 1929,  Janeiro. É enviado para a exposição de Sevilha, onde figuraria no pavilhão do  Brasil, um automóvel que, ao que se sabe, foi o primeiro automóvel inteiramente  construído no Brasil. O veículo, que foi fabricado pelos engenheiros mecânicos  Prestes & Cia., tinha toda a matéria-prima, inclusive o motor, construído  com produtos nacionais. O principal construtor foi o Dr. José Augusto Prestes.  Tratava-se de um auto-caminhão para cargas, com capacidade para sete toneladas e  equipado com um motor de 60 HP. "Todo o material, motor, chassi, rodas e  cárteres de aço, foi fabricado no Brasil." Já na obra Automóvel no Brasil - 1893-1966, de Vergniaud  Calazans Gonçalves, encontramos à página 38 a seguinte  informação: 1927.  Circula no Rio o primeiro autocaminhão fabricado no Brasil, construído pela  firma A. Prestes & Cia., com o nome de "Bandeirante". Com motor de 4  cilindros, de 45 C.V., pode transportar 7 toneladas, desenvolvendo a velocidade  de cruzeiro de 40 km/hora. Como se vê, trata-se do mesmo veículo,  apesar da divergência em relação à potência do motor. Conclui-se que o Bandeirante saiu às  ruas em 1927 (segundo Calazans), e viajou à Espanha em fins de 1928 para a  exposição em Sevilha em janeiro de 1929 (segundo Stiel).  Talvez a diferença observada na  potência do motor se deva não só aos diferentes padrões de medida (HP e  CV, diferença irrisória em valores nominais), mas também a um possível  desenvolvimento do motor ocorrido entre 1927 e 1929. Colaboração de Lindeberg de Menezes Jr. (o incansável colaborador)  | 
|   1932 KÜSTERS ALFA ROMEO Joachim Küsters, projetista de lanchas, também  desenvolveu carrocerias bastante arrojadas para automóveis nos anos 30, dentre  elas este exótico Alfa Romeo, feito em Salvador, Bahia, em 1932. Note a incomum  colocação do estepe, o perfil aerodinâmico da capota, os  pára-lamas, as  rodas. O carro lembra uma lancha em velocidade, cortando a água. Fonte: Revista Motor 3,  abril de 1982. Colaboração: Lindeberg de  Menezes Jr  | 
1952 Rural-1 (O primeiro Jipe brasileiro) ![]() ![]()  Equipe que construiu o Rural. Genésio (apoiado sobre o  capô esquerdo do jipe) comandou o projetoConstruído por Genésio Baccarelli, baseado nas  idéias de Mario Barros do Amaral (proprietário de uma empresa de importação de  Land Rover). Foi utilizado um chassi de tubos retangulares e carroceria em chapa de ferro comum, desenhada pelo italiano Giuseppe Pazzini. O motor era um Continental de quatro cilindros à gasolina. O câmbio era da marca Timken, com três marchas à frente mais a ré. A parte elétrica era de 12 volts e o sistema de direção do tipo rosca sem fim. Os eixos, tanto o dianteiro como o traseiro foram retirados de um Chevrolet 1940 e tiveram uma adaptação para receber as pontas dos Land Rover. O sistema de tração era comum com caixa de redução do Willys, com acionamento por alavanca. Os pneus eram Dunlop militares, do tipo Track Grip 600x16. Tinha capota de lona removível, duas portas e janelas de vidros corrediços, volante idêntico ao do Land Rover, três bancos individuais na dianteira. Mais dois protótipos foram construídos. O segundo acidentou-se nas imediações da fábrica, o terceiro nem chegou ao final da montagem. A empresa passava por dificuldades. O projeto foi abandonado. Fonte: Revista 4x4 e Pickup Colaboração de Lindeberg de Menezes Jr.  | 
|   1954 Auto-Drews ![]() ![]() Construído em 1954 pela Auto-Drews  Ltda, de Curitiba-PR. Carroceria montada em um chassi de  Volkswagem.  Fonte:  http://gutefahrt.com Colaboração de Lindeberg de Menezes Jr.  | 
|   1954 JIPE-MIRIM ![]() ![]() O carrinho foi construído em Rio Bonito, por José Cardoso da Silva,  e era cópia fiel do Jeep Willys. O Jipe-mirim desenvolvia 70 km/hora. Seu motor  era de uma máquina de soldar marca Onan, refrigerado a ar, 2 cilindros e 10,1HP,  825cc. Três marchas à frente e uma à ré. Peso total 370 quilos. Freios  hidráulicos nas quatro rodas. Amortecedores Austin A-40. Consumo 20 litros de  gasolina a cada 400 km. Fonte: Revista de Automóveis (1954)  | 
|   1955 PACKARD WOERDENBAG Modelo único desenvolvido pela Woerdenbag Motors, de João Geraldo  Woerdenbag, no Rio de Janeiro. Este modelo nasceu do primeiro carro de corridas  construído no Brasil, e era então equipado com motor Studebaker de 8 cilindros e  conjunto de suspensão Alfa Romeo. Após participar de competições entre 1939 e  1952, o proprietário da empresa, por volta de 1955, decidiu transformar o  obsoleto bólido de corridas num carro de turismo. Uma nova carroceria  conversível foi artesanalmente produzida, e o motor foi substituído por um da  marca Packard. Ao que parece, o carro ainda existe, nas mãos de um colecionador  de São Paulo.  Foto: Revista Seleções,  agosto de 1957. Colaboração: Lindeberg de  Menezes Jr.  | 
|   1955 TUCKER CARIOCA Preston Tucker, famoso pela  malsucedida tentativa em lançar o revolucionário Tucker Torpedo no mercado  norte-americano, desejava desenvolver um novo veículo, longe dos grandes  mercados e das grandes montadoras que teriam levado sua primeira empreitada no  ramo da fabricação de automóveis à bancarrota. No início dos anos 50,  desembarcou no Brasil, e instalou um escritório no Rio de  Janeiro. Iniciou vários estudos, entre  eles o de um automóvel pequeno, econômico, de acordo com as necessidades da  população local. Porém, destacou-se o desenvolvimento de um automóvel esportivo  de linhas ousadas, pára-lamas destacados, e o farol central ciclópico emprestado  do modelo Torpedo. Também deste modelo emprestou as soluções mecânicas, entre  elas a utilização do motor montado à traseira, desta vez um pequeno 4 cilindros,  mais leve e econômico que o enorme motor aeronautico utilizado no Torpedo. A  este projeto Preston Tucker deu o nome de Carioca, uma homenagem à cidade que o  acolheu. Em 1956, antes que o projeto tivesse atingido estágios mais avançados,  Tucker faleceu, e pouco restou do modelo Carioca além de alguns poucos  desenhos. Ilustração:  Revista Car Life, dezembro de 1955.Colaboração de  Lindeberg de Menezes Jr. Adendo:  o motor do tucker (torpedo) era um  motor aeronáutico, Franklin, de 6 cilindros opostos refrigerados a ar utilizado  em alguns aviões como o Stinson  modelo 108-2. Aliás este motor é usado até  hoje.  Colaboração:   Fernando Aranha  Fróes  | 
|   1956 Centaurus 400 ![]() ![]() Foi o primeiro protótipo da série  Centaurus. Consistia em um triciclo de tração dianteira. O motor,  monocilíndrico, de dois tempos, tinha 400cm3, 12 HP, e era refrigerado a ar. O  câmbio era de 6 marchas à frente e duas à ré, através de embreagem automática.  Pesava em torno de 900kg, tinha velocidade máxima de 80km/h e um consumo de  5km/l. Foi idealizado em 1956 por Renato Heinzelmann e Kleber de  Araújo. Fonte: Classic Cars Colaboração de Lindeberg de Menezes Jr.  | 
|   1956 Joagar ![]() ![]() Joaquim Garcia, mecânico  de Jaboticabal-SP, no ano de 1956, construiu dois protótipos batizados de  Joagar. O primeiro era um três volumes de dois lugares e dois cilindros. O  segundo, uma Wagon, usava motor de quatro cilindros opostos, refrigerado a ar,  câmbio de três marchas, a suspensão dianteira tinha molas transversais e a  traseira molas semi-elípticas.  Fonte: Classic Cars Colaboração de Lindeberg de Menezes Jr.  | 
|   1956 Jipe Baiano ![]() Construído pelo professor José de  Macedo, diretor da Escola Técnica de Salvador. Utilizou mecânica de um Ford  1929. Fonte: Revista de Automóveis  (1957)  | 
|   1956 Alfa-Cadillac ![]() ![]() ![]() ![]() Henrique Cassini transformou seu Alfa-Corsa  fórmula 1 (monoposto) em um Alfa-Cadillac. Foi a solução encontrada para dar  utilidade ao seu Alfa-Corsa, que não se prestava nem para cidade nem para  turismo, apenas para corridas, e uma vez que a  fórmula 1 tinha sido cancelada.  A carroceria foi feita a mão em alumínio. Motor Cadillac V-8 (1954), 5.400cc,  320HP a 5.200rpm. Transmissão monobloco de caixa de mudanças Alfa de 4 marchas  sincronizadas e diferencial auto-blocante. Chassi Alfa-Corsa tubular . Rodas de  Buick. Grade do radiador de Chevrolet 1955. Peso total 900kg. Alcançava  facilmente 210 km/h  Fonte: Revista de Automóveis (1957)  | 
|   1957 Lepper  Special ![]() Modelo único construído pelo piloto de  corridas Raul Werner Lepper de Joinville-SC. Era um cupê esportivo de dois  assentos impulsionado por motor Lincoln V-12, montado em sobre um chassi  especialmente criado.  | 
|   1958 ROMI-ISETTA 2  PORTAS Além de versões utilitárias (pickup, furgão) de sua Isetta  original, as Indústrias Romi planejavam lançar um novo modelo de passageiros que  se adequasse às normas do GEIA no que diz respeito à categoria automóveis, ou  seja, que estes tivessem uma capacidade mínima para o transporte de 4 pessoas. A  proposta da Romi era muito semelhante ao modelo alemão Zündapp Janus, ou seja,  um veículo com o motor montado entre os eixos, com o layout dianteiro se repetindo à traseira, dando a ilusão de que o  veículo possuía duas frentes. Ao compartimento traseiro acrescentava-se um  segundo banco, voltado para trás. Fonte: BRANDÃO, Ignácio de Loyola.  Romi-Isetta, o pequeno pioneiro.Colaboração: Lindeberg de Menezes Jr.  | 
|   1960 Joagar ![]() Pick Up construída por Joaquim  Garcia no ano de 1960. Tinha freios hidráulicos nas quatro rodas e motor  de quatro cilindros opostos, com comando de válvulas no cabeçote, refrigerado a  ar. Sua velocidade máxima era de 95km/h e seu consumo apenas  16km/l   | 
|   1960 Jeep Saci ![]() ![]() ![]() ![]()  | 
|   1960 (Sem nome) ![]() Construído por Valdir e Reni Delazzeri,  dois irmãos de 23 e 21 anos, na cidade de Garibaldi-RS. Com faróis de Lambretta,  freios mecânicos, um motor de motocicleta Indian, frente inspirada em Ford 1957  e traseira em Impala 59.  | 
|   1960 ???????? A fonte não revela o nome e  características deste veículo esportivo mostrado no Salão do Automóvel de São  Paulo de 1960. Consta apenas que tem carroceria feita em fibra de vidro e  mecânica DKW. Quem tiver mais informações, por favor, entre em contato:   contato@carroantigo.com   Fonte: Revista Quatro Rodas, fevereiro de  1961.Colaboração:  Lindeberg de Menezes Jr. (o incansável  colaborador)  | 
|   1960 VEMAG CANDANGO ARPOADOR ![]() Apresentado  no Salão do Automóvel de 1960, o Arpoador consiste numa alegre versão praiana,  que evocava alguns modelos em voga na Europa à época. Capota em forma de pálio e  bancos forrados em tecido xadrez são as características mais  marcantes. Fonte: SANDLER, Paulo  Cesar. DKW, a grande história da pequena maravilha. Foto: CEDOC -  ANFAVEAColaboração:  Lindeberg de Menezes Jr. (o incansável  colaborador)  | 



























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